O programa
de educação inclusiva começou com o Projeto Buscapé. Criado inicialmente como bloco de
Carnaval, em 1997, o Buscapé é realizado em parceria com outras três organizações: CAMA - Centro de Artes e Meio
Ambiente; CRPD – Centro de Recuperação e Prevenção das Deficiências, das Obras
Sociais Irmã Dulce; e OIMBA - Oficina de Investigação Musical da Bahia.
Entre as
iniciativas culturais desenvolvidas no projeto, o Desfile de Carnaval do Bloco
Buscapé ganha destaque. Ao longo dos 15 anos de existência do grupo, milhares
de crianças, adolescentes, jovens, adultos com ou sem deficiência ocuparam as
ruas do Centro Histórico de Salvador, em pleno sábado de Carnaval para levar
mensagens de cidadania e respeito aos direitos humanos, que são transmitidas
por meio da cultura, da arte, da música que pulsa nos tambores, repiques e
chocalhos e se refletem nas alegorias e figurinos dos integrantes do Buscapé.
Buscapé
O projeto é voltado para crianças e adolescentes (incluindo pessoas com
deficiência) moradores de bairros populares de Salvador, atuando de maneira
complementar à educação formal: oferece oficinas de música, artes cênicas,
percussão e confecção de instrumentos musicais, além de promover formação na
área da cidadania, com oficinas, seminários e palestras que trabalham temas
como raça, gênero, deficiência, comunicação, sexualidade, violência. A
metodologia de trabalho do Buscapé tem como referencial o Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA.
Eqüidade
Com uma metodologia inovadora, a organização vem realizando formação na
área eqüidade de raça, gênero, deficiência, classe e orientação afetivo-sexual.
A temática vem sendo trabalhada junto aos adolescentes e jovens do Consórcio
Social da Juventude – Salvador, dentro do Programa Primeiro Emprego do governo
federal e num projeto piloto em duas escolas municipais de ensino fundamental
em Salvador. Ambos contam com parceria de outras organizações sociais.
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