Em 1996
nasceu a Associação Vida Brasil, fruto do encontro entre atores sociais de Salvador e Fortaleza e a ONG francesa
Handicap International. Em 1993, essa
equipe, na capital cearense, já atuava em um programa de educação nutricional e de saúde. Em 1995, os trabalhos se intensificaram, somando-se ao programa de
reabilitação com base em comunidades e de uma oficina ortopédica, realizados em
Salvador.
Essa relação estimulou a criação de uma
organização brasileira, para se desenvolver um trabalho mais contínuo. E foi
assim que em 1996 foi fundada a Vida Brasil, com sedes em Salvador e Fortaleza.
A partir daí, a associação passou a monitorar dois programas da Handicap
International: RBC e Oficina Ortopédica.
Em 1997
realizou o 1º Seminário de Acessibilidade de Salvador. Nesse mesmo ano nasceu o grupo Artemãos.
Já 1998
começou com festa, alegria e luta por acessibilidade pelas ruas de Salvador,
através do 1º Desfile do Bloco Buscapé, no carnaval. A Vida Brasil também
assumiu a co-coordenação do Fórum Baiano de Direitos Humanos. E, para fechar
com chave de ouro, inaugurou a sua primeira sede em Salvador, na rua da Gamboa
de cima.
Em 1999
a Vida Brasil assumiu a direção regional (Bahia e Sergipe) da Abong – Associação Brasileira de ONGs,
no período até o ano seguinte. Em 2004 e 2007 a organização voltou a assumir
esse posto. Em 1999, foi criada a rede COCAS – Comissão Civil de
Acessibilidade de Salvador, formada por organizações ligadas ligadas à área da deficiência.
No ano de 2000 a Vida Brasil lançou a pesquisa sobre o nível de
acessibilidade em Salvador e participou do movimento “Outros 500” (movimento de resistência indígena, negra e popular) que contestou as comemorações oficiais dos 500 anos do Brasil e apresentou para o mundo a versão popular da história brasileira e de sua invasão pelos colonizadores.
No início do novo milênio, em 2001, a organização participou do 1º
Fórum Social Mundial em Porto Alegre e da publicação do livro “Salvador, Cidade Repartida”, em
parceria com o grupo Tortura Nunca Mais.
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